INSCRIÇÕES.
Os interessados deverão manifestar interesse através do formulário abaixo:
ENCERRADO
X SSBG - Inscrições dos Minicursos
Após recebido o manifesto, a Secretaria Executiva entrará em contato via e-mail informando os dados bancários para depósito da quantia de R$ 50,00 (cinquenta reais), constante para todas as opções de minicursos.
Atenção: a inscrição só será confirmada após o envio do comprovante de pagamento e a devida resposta da Comissão Organizadora.
OPÇÕES.
Resumo
Vulcanologia: visão geral; Geologia da Islândia; derrames basálti-cos: flood basalt volcanism; erupção efusiva basáltica: dinâmicas de colocação da lava; erupções explosivas; considerações adicionais (li-ções da Islândia).
Programa
1. Vulcanologia, uma visão geral:
a. Contexto global tectônico-vulcânico;
b. Tipos de vulcões/orifícios/ambientes;
c. Tipos de erupções;
d. Tipos de lava: visão geral;
e. Sistema de encanamento: exemplos e fluxo lateral vs horizontal.
2. Geologia da Islândia:
a. Contexto geológico: pluma mantélica e dorsal meso-oceânica;
b. Contexto geocronológico;
c. Modelos de acresção da crosta islandesa;
d. Zonas e sistemas vulcânicos;
e. Geoquímica.
3. Derrames basálticos (flood basalt volcanism):
a. Contexto vulcânico e geofísico;
b. Escala das erupções: comparações da Islândia e outras LIPS;
c. Arquitetura dos derrames;
d. Pressão ambiental.
4. Erupções efusivas basálticas e dinâmicas de colocação da lava:
a. Tipos de lava, tipos de orifício e dinâmicas na cratera;
b. Estrutura externa, arquitetura;
c. Estrutura interna;
d. Controles magmático, ambiental, mecânico e reologia;
e. Exemplos: Holuhraun 2014-15, Fimmvörðuháls 2010, Hawaii.
5. Erupções explosivas:
a. Tipos de erupções;
b. Erupções hidrovulcânicas vs freatomagmáticas;
c. Controles magmático e ambiental;
d. Dinâmicas de fragmentação da magma;
e. Exemplos: Eyjafjallajökull e Askja 1875;
f. Interação água e magma e esfriamento colunar (entablamento);
g. Erupções glaciais, tuyas, ridges;
h. Feições de tufo vulcânico.
6. Considerações adicionais (lições da Islândia):
a. Processos secundários a vulcânicos (sedimentares e erosivos);
b. Tefracronologia na Islândia;
c. Sedimentos vulcânicos interbed na Islândia;
d. Material vegetal presevado em derrames e tufos na Islândia;
e. A erupção de Surtsey 1963-67.
Programa
1. Conceitos básicos relacionadas à técnica;
2. Especificações para uma boa análise;
3. Principais equipamentos disponíveis;
4. Aplicações em Geociências: estudos de casos;
5. Avanços em EBSD.
Resumo
Frente ao cenário de incertezas relacionadas a oferta de água, devido as mudanças climáticas, a ampliação do conhecimento a respeito da movimentação da água ao longo do ciclo hidrológico é fundamental para a gestão responsável do recurso, e cada vez mais novas ferramentas vêm sendo utilizadas nesse sentido. Os isótopos estáveis da
água (1H/2H e 16O/18O) constituem excelentes traçadores dessa movimentação, sendo utilizados como ferramentas auxiliares na interpretação das origens dos fluxos dentro de bacias hidrográficas e dos controles climáticos sobre a precipitação, o que possibilita a sua utilização em estudos de reconstituição paleoclimática. Nesse minicurso serão abordados conceitos básicos da hidrologia isotópica e exemplos da sua aplicação, possibilitando ao aluno um contato inicial com essa importante ferramenta para estudos hidrológicos.
Programa
1. Introdução
a. Componentes do Ciclo Hidrológico
b. Utilização de Isótopos Estáveis
2. Isótopos e Fracionamento Isotópico
a. Estrutura Atômica
b. Notação das Razões Isotópicas
c. Fracionamento Isotópico
3. Isótopos Ambientais na Atmosfera
a. Efeitos Isotópicos
4. Isótopos Ambientais nas Águas Subterrâneas
a. Isótopos Estáveis
b. Datação de Águas Subterrâneas
Resumo
Estudos recentes realizados em microbialitos, rochas carbonáticas asso-ciada a atividades microbiais, visam compreender os processos biogeo-químicos e as condições ambientais nas quais estes estão sendo forma-dos. Um grande desafio atualmente é identificar sistemas vivos moder-nos, que são modelos únicos para o estudo de questões fundamentais na interface da biologia e geologia. O papel dos sistemas vivos na for-mação de rochas carbonáticas, recentemente tornou-se mais importante devido às implicações econômicas relacionadas com estruturas micro-bialiticas. O curso terá como enfoque principal o uso da geoquímica para o entendimento dos processos orgânicos ou inorgânicos na preci-pitação de carbonatos.
Programa
1. Introdução aos sedimentos carbonáticos;
2. Carbonatos ao longo do tempo geológico;
3. Classificação de carbonatos;
4. Carbonatos marinhos:
a. Recifes;
b. Plataformas.
5. Carbonatos continentais:
a. Travertinos;
b. Tufas.
6. Carbonatos microbiais:
a. Gênese;
b. Classificação;
c. Modelo deposicional.
7. Carbonatos do pré-sal.
Sábado, 03 de Junho, das 08h30 às 17h30
Resumo
Elementos de Sensoriamento Remoto, conceito, interação da ra-diação eletromagnética com as superfícies naturais, sensores para le-vantamento de recursos naturais e meio ambiente. Análise integrada de produtos de sensoriamento remoto (imagens e bibliotecas espectrais), geologia e geofísica. Aplicações na pesquisa de recursos minerais e meio ambiente. Estudos de caso.
Objetivos
Oferecer aos participantes subsídios técnicos para o entendimento do potencial e utilização de produtos de sensoriamento remoto para visua-lização, processamento e interpretação de informações quantitativas e qualitativas da superfície terrestre. Capacitação em sensoriamento re-moto como ferramenta complementar em temas de interesse dentro da atividade profissional, encorajando-o na utilização dos produtos para a execução de projetos na área de geociências.
Programa
1. Fundamentação teórica:
a. Sensoriamento remoto;
b. Espectro eletromagnético (EEM);
c. Radiação eletromagnética (REM);
d. Exemplos de sensores e proximais e orbitais;
e. Estado atual do conhecimento;
f. Métodos de interpretação em sensoriamento remoto.
2. Princípios físicos:
a. Características da REM;
b. Componentes envolvidos no sensoriamento remoto;
c. Características dos principais sensores remotos;
d. Resoluções espacial, espectral, radiométrica e temporal.
3. Comportamento espectral de alvos geológicos:
a. Aplicado no mapeamento geológico;
b. Aplicado na exploração mineral.
4. Sensoriamento remoto aplicado a recursos naturais e meio ambiente:
a. Estudos de caso.
Resumo
O curso fornecerá informações básicas sobre Gemologia, focando nas principais técnicas de descrição e identificação de gemas lapida-das, com o objetivo de diferenciar materiais naturais de sintéticos e de imitações. Serão abordadas também as principais técnicas de benefi-ciamento e de melhoria da qualidade das gemas, bem como informa-ções sobre Geologia de Gemas, com foco em depósitos brasileiros.
Resumo
Identificação e compreensão das estruturas biogênicas/icnofósseis, as-sim como dos processos de preservação dos icnitos associados a pa-leovertebrados; relevância do estudo dos icnofósseis na reconstrução das informações paleoecológicas e paleoambientais; icnofósseis e a paleobiodiversidade; icnofósseis e patrimônio geológico.
Programa
1. Introdução:
a. Conceituação;
b. Classificação;
c. Processos de preservação.
2. Icnofósseis de vertebrados:
a. Excrementos:
- Aspectos gerais;
- Métodos de análise e classificação;
- Aplicabilidade.
b. Ovos:
- Aspectos gerais;
- Métodos de análise e classificação;
- Aplicabilidade.
c. Pegadas:
- Aspectos gerais;
- Métodos de análise e classificação;
- Aplicabilidade.
d. Vestígios eventuais:
- Aspectos gerais;
- Métodos de análise e classificação;
- Aplicabilidade.
3. Icnofósseis de vertebrados e patrimônio geológico:
a. Icnofósseis e paleobiodiversidade no Fanerozoico;
b. Exemplos de geossítios e geoparques no Brasil e exterior.
Resumo
Ao longo da história, teorias e descobertas geológicas tiveram impor-tância não apenas econômica e científica, mas também artística e cultu-ral. Muitos mitos populares nasceram das primeiras indagações huma-nas sobre a origem da Terra e das rochas. Poetas, romancistas, autores de peças teatrais, pintores e cartunistas, incluíram questões e temas geológicos em suas obras. No século dezenove, durante a Era de Ou-ro da geologia, a nova ciência colocou em cheque convicções filosófi-cas e ditou comportamentos sociais. Essa relação entre geologia, pro-dução artístico-literária e sociedade constitui o foco central do minicur-so.
Programa
1. Fenômenos geológicos e construção de mitos;
2. Geologia e estética:
a. A influência das descobertas geológicas na literatura;
b. E no Movimento Romântico.
3. O geólogo como personagem;
4. Geologia elegante: prática geológica e status social;
5. A Geologia satirizada;
6. Geologia e Imagem:
a. A representação visual da paisagem;
b. A representação visual do tempo geológico.
Programa
1. Conceitos, definições e escalas temporais da neotectônica:
a. A deformação na Placa Sul-Americana.
2. Métodos e Técnicas multidisciplinares:
a. Elaborando mapas temáticos (drenagem, lineamentos, perfil longitudinal, assimetria de bacias) a partir de modelos SRTM, cartográficos e imagens.
3. Geomorfologia Tectônica:
a. Drenagem tectônica: conceitos, padrões, anomalias, assimetria de bacias hidrográficas e perfil longitudinal (knickpoints);
b. Relevo tectônico: formas e feições tectônicas (escarpas de fa-lhas, feições tectônicas associadas à erosão de escarpas, relevos dômicos e horstes (zonas de soerguimentos/erosão), relevos abatidos (bacias/grabéns; zonas de sedimentação e lagos)
4. Análise estrutural:
a. Tipologia das falhas, fraturas e juntas;
b. Indicadores cinemáticos;
c. Modelo de Riedel;
d. Diagramas de paleotensão;
5. Estudos de casos:
a. O quadro neotectônico da Placa Sul-Americana:
- Soerguimento dos Andes e a rede de drenagem na Amazô-nia (A Neotectônica na Amazônia);
b. A Neotectônica no Sul e Sudeste Brasileiro.
MINICURSOS.
SOBRE.
Os minicursos pré-simpósio serão ministrados na sexta, sábado e domingo, dias 02 (dois), 03 (três) e 04 (quatro) de junho de 2017, nas dependências do Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus que abriga as atividades do Departamento e cursos de graduação e pós-graduação em Geologia da instituição.